Sexta-feira de Sol, nada melhor que ir para o passeio obrigatório: Big Ben. Saindo do Tube pela Westminster, não há como não ver a agitação e movimentação de turistas. Tudo por causa dele.
Ele fica bem na ponta do Houses of Parliament. A sede do Parlamento. Tudo muito lindo, a não ser pelas centenas de faixas em na praça em frente ao parlamento pedindo o fim da guerra no Afeganistão e do Capitalismo. Ainda bem que não estão no cenário.

Como o parlamento estava em sessão, não dava pra entrar. Resolvi então ir para a atração do lado, a Abadia de Westminster. Claro que não era permitido tirar fotos de dentro. O passeio custa 15 libras e dá direito a um guia de áudio com a voz do Jeremy Irons. Bacana só pra quem curte muito história!. Mas faz parte!

Depois de uma hora e meia de história inglesa, decidi caminha pelo Tâmisa, atravessei para Southbank e caminhei, caminhei e caminhei.

Valeu por essa foto aí de cima. Só não me pergunte o que é esse risco no céu!!!
Depois de contemplar o Parlamento e o Ben do outro lado do rio, decidi seguir caminhando até a London Eye. Muitos turistas e crianças deixaram o trajeto bem difícil, mas interessante.

Depois de 1 hora e meia caminhando sob um sol de derreter qualquer macapaense, fui p Tube. Missão Turística cumprida!!!

Dia frio por aqui. Decidi ir ao British Museum. De fora já dá pra perceber o quanto é grande. Dentro, é maior ainda.

Pra variar, é mais um museu enorme, com uma coleção de todas as eras. Todavia, como não poderia deixar de ser, as coleções greco-romanas e egípcias são um show à parte.

Como um dos museus mais antigos do mundo, O British Museum abriga itens que a gente se acostuma a ver nos livros de história e documentários. Alguns itens, como a Pedra de Rosetta, são expostos dentro de vitrines, o que impede uma boa foto.

Mas confesso que a melhor parte foi a da Grécia e Roma Antiga. Bustos e mais bustos, vasos, objetos e outros milhares de itens que materializam aquilo com que sonhamos através de histórias e da mitologia.

A parte egípcia também conta com uma vasta seção de múmias e sarcófagos, inclusive com a múmia de Cleópatra:

No final das contas, é um lugar pra passar um dia inteiro e não enjoar. O ponto negativo fica na Gift Shop, com preços altíssimos.

Mais um ótimo passeio caso você tenha pés para tal!

Que a Fúria vença!!

Cheers!!!

Segunda-feira, dia 5, decidi visitar a parte sul do Tâmisa. Decidi começar pelo London Dungeon.

A fila de 40 minutos quase me fez desisitir. Ainda bem que não fui embora. Do lado de fora, dois atores fazem merchan maquiados como se estivessem mortos, daí imaginei que fosse algo como um museu do terror. Na verdade, é muito mais. Toda ambientação serve de plano de fundo para contar a história negra de Londres. Com atores muito bem caracterizados e cenários assustadores de verdade, os grandes horrores de Londres são detalhados. Pro meu azar, nao era permitido tirar fotos com flash e, como todo o caminho é na quase completa escuridão, não adiantaria tirar fotos. Fatos como a Peste Negra e o Grande Incêndio são recontados com uma pitada de humor e muitos efeitos bacanas. Figuras clássicas como Jack, o estripador e Sweeney Todd também têm sua parte. Tudo com muita interatividade e diversão, amparadas por bases históricas. Depois de uma hora que passa como um relâmpago, impossível nao querer comprar um souvenir na lojinha da saída. Imperdível.

Depois da London Dugeon, segui pra Tate Modern, a galeria de arte Moderna. O lugar é imenso, com sete andares e muitas exposições. Eu, claro, fui só nas gratuitas. Resultado: Valeu por ter visto esse quadro do Dalí:

De resto, muita arte pra minha cabeça. Era hora de ir ao Globe Theatre, uma réplica do Teatro de Shakespeare a somente 200 m de onde era o original. Infelizmente, devido ao horário, não pude entrar. Fica pra outro dia.

Em frente ao Tate Modern, fica a Millenium Bridge, uma ponte só para pedestres, ligando à parte norte do Tâmisa.

O detalhe fica por conta da ligação entre o Tate(parte sul) e a Catedral de St Paul(parte norte).

Após atravessar a ponte, uma grata surpresa: o primeiro dos pianos de rua espalhados. Basta sentar em tocar. Bem em frente a saída da ponte, de frente pra Catedral.

A catedral é incrível, uma obra gigantesca e linda.

Meus primeiros dez dias em Londres foram na casa de Josie e Geoff Allan. Eles têm uma típica casa inglesa: pequena, mas confortável.

Os costumes deles são bem tradicionais. Fãs árduos de esportes, principalmente F-1 e Futebol. Confesso que dei bastante sorte, pois ambos foram extremamente hospitaleiros e amigáveis, me mostrando tudo da culinária inglesa. Aqui vão algumas fotos:

Churrasco Inglês - Hamburgers, Calabresas, Porco e Galinha.

Jamie tomando Pim's.

Típico Café da Manhã Inglês 

Decidi fazer um passeio bem cultural nessa quinta. Fui a National Gallery.

O pr'edio 'e, sem duvida, muito belo por dentro e por fora. La dentro, 'e um mundo, galerias e mais galerias.
Vi, pela primeira vez, pinturas de Van Gogh, Monet, Manet, Rafael e Boticelli, entre outros. Enfim, descobri o que eu ja desconfiava: BORING!!!
Se tem uma coisa que eu descobri que nao eh pra mim, eh esse negocio de pintura. Serio, gente, o lugar vale a visita, mas com bem pressa, viu!!??

Saindo da National Gallery, percebi uma grande agita'cao. Nao era pra menos. Hoje e', simplesmente, o Canada Day!! Eu nem imaginava que o Canada tinha um dia! E a frente da National gallery estava simplesmente abarrotada de Canadenses mostrando a cultura do Pa'is.

Indo em direcao a Leicester Square, uma nova aglomera'cao. So que essa estava bem mais histerica. Centenas de meninas junto de uma cerca, gritando e segurando cartazes. A'i que fui olhar pra cima. Hoje, aqui em Londres, e' a Premi'ere de Eclipse, com a presenca dos atores do filme. Sai o quanto antes daquele lugar!!!

Ponto alto do dia: Whooper que comi no Burger King!!!Uhull!!

(tente ler sem acentos, porque eu jah desisti de encontra-los nesse teclado ingles!)

No segundo dia de show, perdi os primeiros shows do Elvis Costello e de uma outra banda pra ver o primeiro tempo do jogo da Inglaterra. Ledo engano. Quando cheguei ao Hyde Park, milhares de ingleses com cara de choro e com as camisas da Inglaterra. Era preciso algo para alegrar toda aquela gente.

Os shows do Crowded House e de Crosby, Stills e Nash foram bem morninhos, mas me ajudaram a pegar um bom lugar para o grande evento da noite.

As 19:45h, ele subiu ao palco. E pela primeira vez em tres dias, o parque estava lotado.

Com sua excelente banda, ele tocou alguns classicos da carreira solo e de Wings, como Jet, que levantou o publico.

Mas quando ele trocou de guitarra e comecou a tocar, o mundo parou e aplaudiu. Da'i em diante, foram 2 horas e 45 minutos de show inacreditaveis. Claro, alguns momentos foram especiais.

Paul presta basicamente 3 homenagens durante o show. A primeira, com a cancao My Love, feita para sua falecida esposa Linda. A segunda eh em homenagem a John Lennon, com Here Today . A cancao em si eh uma conversa imaginaria que ele gostaria de ter, mas nao teve com o amigo beatle(clique aqui para ver a tradu'cao). Por ultimo, mas nem de longe menos importante, veio a homenagem a George Harrisson. A musica escolhida nao poderia ser outra senao Something, na qual Paul toca o ukelele, instrumento que  George tocava com perfei'cao, e ,depois, guitarra. No telao atras do palco, imagens do grande beatle.

A dura'cao do show eh espantosa, ainda mais pelo fato de Paul sair do palco apenas duas vezes por 1 minuto cada. Confesso que nao consegui sentir falta de nenhuma musica, seja dele ou dos Beatles.

O final, apote'otico, contou com as megacancoes Live and Let Die, que foi tema de 007, com direito a fogos de artificio.

Mas eh quando Paul volta para o Piano que a emocao veio a tona de novo. Depois de cantar Let it Be acompanhado por milhares de pessoas, veio a manjada, repetida, cliche e , inigualavel: Hey Jude. Nenhuma foto vai traduzir a emocao de ouvir um coro como naquela tarde. Mais tarde, no metro, todos continuavam cantando..."Na Na Na, Na Na Na..hey jude".

Clique aqui para ver um video do youtube no dia. Diferentemente do autor, eu estava bem na frente...pertinho de toda a emo'cao.http://www.youtube.com/watch?v=slrHkbbH8sk

Paul McCartney eh, de fato, tudo que se espera, um grande musico, com uma carreira brilhante e, se nao bastasse tudo isso, um grande showman. Foram quase 3 horas que passaram rapidas demais.

Final de show, alma lavada. Vi um show de um dos Beatles. Historia pra contar pra sempre. Emocoes incomparaveis. Um verdadeiro balsamo musical para curar qualquer ferida.

Thanks, Paul.

O Hard Rock Calling rolou no Hyde Park. 'E um lugar enorme, com muito verde e gente fazendo de tudo: jogando bola, pegando sol ou soh sentada na grama. Confesso que pra chegar no Portao Principal, levei meia hora. Chegando la, para minha surpresa, os portoes ainda estavam fechados. 'E claro que errado tava meu relogio, com o fuso horario do Brasil! Resultado...tive que esperar 1 hora sentado na grama, debaixo de muito sol. Mas valeu a pena. Se valeu.

Ter a oportunidade de ver James Morrisson e Corrine Bailey-Rae, com Jamiroquai e Stevie Wonder de brinde foi maravilhoso. E mais, os ingleses nao sao muito de ficar na frente do palco. Assim, pude ficar muito perto. Os shows foram simplesmente fantasticos. Corinne com toda a sua docura e voz. Mas o show do primeiro dia que realmente valeu a pena foi o de James Morrisson. Ao vivo, o cara eh absurdo, canta demais, nao para um segundo no palco. Depois vieram shows do Jamiroquai e Stevie Wonder, tambem muito bons.

Resultado do Primeiro dia: Emo'cao - Nota 8
Queimadura do sol(soh escurece por volta de 10h): 9,5